sábado, 13 de março de 2010

Iara Rennó e o carimbó

Vivi ontem uma experiência memorável: depois dos trabalhos da II Conferência e de um bom banho no Plaza Bittar, onde me hospedo, fui ao Espaço Funarte prestigiar os shows da noite.

Além da rápida visita a alguns estandes dos estados (inclusive o da Bahia, onde vi uma das coreografia do Balé do Senegal transmitida pela TVE), assisti a dois espetáculos interessantíssimos.

Iara Rennó: Oriki

A performance da cantora, compositora, instrumentista, arranjadora e produtora paulistana Iara Spíndola Rennó no Palco Brasília do Espaço Funarte foi gostosíssima, suas canções, passeando entre a MPB, o blues, o rock e o jazz etc. Tive a impressão poderosa de estar ouvindo uma música nova, de inspiração contemporânea e de grande sensibilidade. Acabei com uma vontade bem grande de levá-la pra casa num CD ou de ouvi-la numa sala de melhor qualidade acústica.

Quando Iara deixou o palco, parecia que tudo ia se acabar na noite e pronto. De repente, porém, começou a agitar-se um povo na platéia, que logo subiu ao palco e foi anunciado como três grupos originários do Pará. Depois de três belas toadas de abertura, o grupo enveredou por uma série de peças frenéticas tão cheias de alegria, que acabei totalmente contagiado. E, enquanto ria e dançava, também chorava de prazer, por incrível que isto possa parecer. Fazia tempo que um evento artístico não me pegava tão de surpresa e fazia muito tempo que eu não dançava com tão profundo prazer. Obrigado, gente linda do Pará!

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