sábado, 12 de fevereiro de 2011

Meus cadernos de apontamentos.

Não tenho a menor ideia da serventia deste registro, mas parece que esta é a finalidade dos blogs: partilhar registros pessoais, coisas da gente, sem o compromisso com o leitor nem com a objetividade, que um jornal ou uma revista impõem.

Desde os 15 anos cultivo o hábito de blogar-me no papel.

No início, acostumei-me a registrar no fim do dia ou durante os momentos livres, algumas ideias e acontecimentos que iam marcando a minha vida.

A partir dos tempos de faculdade, meus cadernos tornaram-se também o repositório dos registros feitos em aula. Chamei-os de Apontatudos e numerei-os. Entre 1980 e 1996 e depois, em 2000, foram 31 cadernos de 150 folhas em média.

Em 1997, adotei o título Notas de Laboratório, que resultou numa série de 7 cadernos, agora com páginas não pautadas e capas personalizadas, que procuravam ligar-se ao que estava rolando na minha vida.

A partir de 2002, dei aos meus blogs de papel o título de Vestígios, passando a encaderná-los em capas duras, com imagens produzidas por mim. Adotei também a prática de criar um caderno de abertura, que contém minha agenda de endereços, os projetos com que venho trabalhado e textos com ideias com que ando às voltas no presente, bem como subsídios (alfabetos, tábuas de verbos, conjunções, preposições etc.) ligados à língua que estou estudando no momento.

Talvez seja por causa destes cadernos que meu BGlog aqui no Blogspot quase não sai do lugar. ;)

A seguir, a série de capas que produzi para meus registros desde 1997, inaugurada sob o luto da morte de Renato Russo.

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